sábado, 28 de abril de 2012

PILOTE COM SEGURANÇA

Para que você, motociclista, possa usufruir do prazer de pilotar com o máximo de segurança, a equipe de instrutores do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH) preparou algumas dicas de pilotagem segura e manutenção diária da motocicleta que farão toda a diferença no seu dia-a-dia.

Uso correto dos equipamentos de segurança.

Para garantir a proteção no trânsito, desfrutando de todo o prazer de pilotar uma motocicleta, é necessário que o motociclista utilize equipamentos e vestuário adequados.
O capacete é essencial para a segurança do usuário e merece atenção redobrada quanto à sua conservação e qualidade. O cuidado começa na escolha do item: o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) é obrigatório, pois assegura que o produto realmente cumpre sua função, protegendo as cabeças do piloto e do garupa, em caso de eventual acidente. O tamanho deve ser exato: confortável e ajustado o suficiente para não se mover com o vento e não incomodar o piloto. A viseira precisa estar sempre limpa e sem riscos. No lado externo, pode ser aplicado um produto que impede o acúmulo de água da chuva, enquanto no lado de dentro é aconselhável utilizar um antiembaçante. É obrigatório que o capacete tenha o adesivo reflexivo, que colabora para que o motociclista seja notado pelos outros veículos, principalmente à noite. Capacetes de cores claras facilitam ainda mais a visualização por outros motoristas. Caso o capacete apresente trincas, não há mais garantia de proteção.
Quando se utiliza capacete sem viseira, o uso dos óculos de proteção é também obrigatório para a segurança do piloto e devem ser leves e flexíveis para não machucar o rosto. A vestimenta também pode colaborar muito com a segurança durante a pilotagem: roupas de cor clara facilitam a visualização por outros condutores, principalmente no período noturno, e calças e jaquetas confeccionadas com tecido grosso aumentam a proteção. Capas de chuva também não devem ser esquecidas.

Calças de tecido resistente e com boca estreita evitam que os pés se prendam aos comandos, enquanto jaquetas, de preferência com zíper e com punhos justos, facilitam os movimentos. As luvas de couro proporcionam maior aderência das mãos às manoplas, sem perder a sensibilidade. A escolha dos calçados também merece atenção: saltos baixos que encaixem nos pedais e solas de borracha são os mais indicados.

Postura na pilotagem.

Postura correta é essencial ao bom desempenho do motociclista. Tanto uma motocicleta grande como uma pequena, em relação ao seu porte físico, favorecem uma postura incorreta, ocasionando tensionamento dos músculos e acionamento inadequado dos comandos de pé e mão.
Para pilotar com uma postura correta, a cabeça deve estar levemente levantada, pois pilotar com a cabeça abaixada diminui a visibilidade. O condutor deve sempre estar com a sua visão o mais adiante possível, para aumentar a capacidade de reação.
Manter a coluna ereta evita a fadiga e problemas posteriores com a coluna vertebral. Mantenha a cabeça sobre os ombros, não permita que a sua cabeça fique posicionada para frente.
É importante também lembrar dos ombros. Se ficam relaxados, você não terá problemas ao pilotar. Caso fiquem tensos, encolhidos, automaticamente suas mãos também ficarão e você não conseguirá pilotar bem e de forma correta. Braços relaxados funcionarão como molas, ajustando a distância do tronco ao guidão. Se os ombros não estiverem sendo forçados e os braços não estiverem dobrados demais, sua posição estará certa.
As mãos devem segurar no centro das manoplas, deixando cerca de um centímetro de cada lado. Isso fará com que o acionamento dos comandos seja mais suave.
Os cotovelos devem ficar ligeiramente dobrados para dentro, funcionando como uma mola.
A posição dos quadris também é importante. Ao sentar na moto, procure ficar o mais próximo possível do tanque de combustível e mover o guidão para direita e para esquerda.
Os joelhos não devem ser esquecidos. Eles devem pressionar levemente o tanque de combustível. Com isso será mais fácil movimentar a parte superior do corpo.
Os pés devem estar paralelos ao chão, apontados para a frente. Preferencialmente, a ponta do pé direito deve tocar a alavanca do freio dianteiro e a ponta do pé esquerdo, a alavanca do câmbio. No caso de pessoas em que a estatura elevada ou o tipo de motocicleta não permitam esse procedimento, recomendamos que se apóie as pontas dos pés nas pedaleiras, deixando-os mais próximos dos comandos e numa posição segura.


Transporte de passageiro na motocicleta.

Dicas como a utilização de equipamentos e vestuário adequados e a adoção de uma postura correta na pilotagem não se aplicam somente ao piloto. O passageiro, ou garupa, também deve permanecer atento a uma série de detalhes fundamentais para a sua segurança e o bom desempenho do veículo. As primeiras medidas devem ser tomadas antes mesmo de a motocicleta entrar em movimento. Devido às características de cada modelo e suas diferentes reações ao peso extra do garupa, é preciso estar atento às recomendações sobre os limites constantes no Manual do proprietário.
Também é importante que a motocicleta esteja com as revisões em dia, de forma a garantir a durabilidade de seus componentes e mais segurança aos usuários. O condutor e o passageiro devem usar os equipamentos de segurança. No caso de um passageiro inexperiente, é importante que o piloto reserve alguns minutos para destacar as peculiaridades da condução de uma motocicleta, o que poderá evitar possíveis reações bruscas durante a pilotagem.
Chegada a hora de trafegar nas ruas, é importante que o garupa ajuste os pés nas pedaleiras traseiras assim que subir no veículo e mantenha-se o mais próximo possível do condutor, com as duas pernas pressionando-o firmemente. Para manter a estabilidade do veículo durante a pilotagem, o passageiro tem de permanecer com seu ângulo de visão ao lado da cabeça do piloto, de forma que possa se antecipar às manobras e acompanhar os principais movimentos – inclusive as inclinações necessárias durante as curvas. Na frenagem da motocicleta, quando o corpo do garupa é projetado para frente, é necessário que ele pressione as pernas no quadril do piloto, para que este não sofra a transferência de peso para os braços e perca o equilíbrio. Quando a motocicleta parar, o passageiro deve manter os pés nas pedaleiras traseiras avisando o piloto de que já está pronto para saltar. O passageiro deve descer primeiro, sempre pelo lado esquerdo da moto.


Postura correta no trânsito, estratégias de condução e técnicas de frenagem.

A segurança do motociclista no trânsito, a decisão e a execução de uma manobra com perícia exigem mais raciocínio que habilidade. A concentração ao pilotar, associada ao conhecimento sobre técnicas de condução, possibilita ao motociclista antever situações de risco e tomar decisões conscientes.
Entre as orientações mais importantes aos motociclistas estão observar e pesquisar o ambiente, o caminho a ser percorrido para captar possíveis fatores de perigo e, sobretudo ao tomar a decisão da manobra a ser realizada, ser rápido e firme dentro dos limites de velocidade. Além de antecipar a situação e prever as conseqüências de uma falha, é essencial respeitar os limites impostos pela própria motocicleta. Assim como qualquer veículo, a motocicleta não pára imediatamente, fazendo com que o piloto necessite de tempo e distância adequados para uma frenagem segura.
É importante que o motociclista esteja atento ao tempo de reação, que é o tempo que se leva entre observar o potencial risco e o acionamento do comando, somado à distância de frenagem até a parada total do veículo. Exemplificando; a 100 km/h se o tempo de reação for de 0,5 seg, a distância percorrida até que haja alguma reação é de aproximadamente 14 m. Some-se a isso a distância para parada total, que aumenta proporcionalmente à velocidade. Os freios devem ser acionados simultaneamente, numa proporção maior para o dianteiro do que para o traseiro de forma progressiva, e quanto maior a velocidade, maior deverá ser o percentual de uso do freio dianteiro em relação ao traseiro. Os pneus bem calibrados e com a banda de rodagem em bom estado ajudam a manter o atrito com o solo e o equilíbrio. Caso os pneus escorreguem, libere o acionamento e volte a usar mais progressivamente na sequência. Pastilhas e lonas de freio também devem estar dentro dos limites recomendados pelo manual do proprietário da motocicleta.


Pilotagem em condições adversas.

Conhecer as técnicas de pilotagem segura e empregá-las no momento certo pode fazer a diferença na hora de enfrentar uma forte chuva ou mesmo durante a noite. É imprescindível que o motociclista saiba como reagir diante de situações de trânsito que não dependem dele, como por exemplo, condições desfavoráveis da pista ou do clima. Para isso, conhecer as técnicas, ter precisão nos movimentos, cautela e concentração são fatores importantes para que ele pilote com segurança durante a noite ou em terrenos irregulares.
Ao pilotar sob chuva, por exemplo, o motociclista deve ter consciência que o atrito do pneu com o solo diminui pela metade. Isso significa que o espaço necessário para parar duplica, sendo aconselhável reduzir a velocidade e aumentar a distância de segurança em relação a outros veículos. Ainda é essencial redobrar os cuidados no início da chuva, momento em que a pista fica mais lisa em razão da poeira e do óleo misturados à água que formam uma película escorregadia. Uma outra dica é aguardar, se possível, o tempo necessário para que a chuva “lave” a pista, melhorando assim as condições de atrito entre o pneu e o solo.


 . Pilotagem noturna

Pilotar à noite exige atenção redobrada, não só pela visão reduzida (cerca de 1/6 em comparação com a visualização durante o dia), mas também pela alteração na noção de profundidade e pelo ofuscamento causado pelos faróis de outros veículos. Para passar por mais essa situação de forma segura, as primeiras providências a serem tomadas são reduzir a velocidade e ser o primeiro a utilizar a luz baixa, pois, em geral, o veículo no sentido contrário fará o mesmo. Outra dica é semicerrar os olhos para adaptar a visão mais rapidamente à falta de luz que segue o ofuscamento ou não olhar diretamente para os faróis dos veículos que vêm na pista oposta. Mantenha sempre a viseira ou óculos de proteção limpos e livres de riscos, pois os a incidência dos faróis contrários tende a piorar a visibilidade nesses casos.

  Terrenos com ondulações e buracos

Para enfrentar ondulações ou superfícies irregulares e evitar um possível choque, o motociclista deve levantar-se sobre as pedaleiras, já que os pés e as mãos do piloto são as únicas áreas de seu corpo em contato com a moto, segurar firme no guidão, ficar com os joelhos relaxados junto ao tanque e manter pulsos e braços prontos para receber o choque. Em caso de terrenos com buracos, por exemplo, o motociclista também deve contar com a grande maneabilidade da motocicleta, característica importante e que favorece a mudança rápida da trajetória, auxiliando na segurança do piloto.

  Derrapagens

Ao passar por esse tipo de situação, o motociclista deve reagir com rapidez e de forma adequada, mantendo as rodas girando e a aceleração constante. Como último recurso, caso a velocidade esteja baixa ao derrapar, o motociclista pode utilizar o pé como apoio para endireitar a moto. Entretanto, a melhor maneira de controlar uma derrapagem é evitá-la, reduzindo a velocidade ao passar por um local desconhecido.

Pilotagem de motocicletas no trânsito urbano

Para garantir a tranqüilidade e a segurança, assim como o motorista, o motociclista também deve ter sempre a atenção voltada à condução. É imprescindível que o motociclista saiba como reagir diante das mais diversas e inesperadas situações no trânsito urbano. Conhecer as técnicas, ter precisão nos movimentos, cautela e concentração são fatores importantes para a pilotagem com segurança.
Além de usar o vestuário correto e com cores claras, com a finalidade de manter-se sempre visível, o motociclista deve evitar permanecer nos chamados pontos cegos (ou ângulo morto), que são os locais onde o motorista não consegue enxergar a motocicleta, mesmo com a ajuda do espelho retrovisor.
Sempre sinalize a manobra que vai ser realizada, pois isso permite que os motoristas e outros motociclistas antecipem uma reação para evitar acidentes. As manobras devem ser feitas da forma mais segura possível. Verifique com atenção o pavimento à sua frente, assim é possível observar o caminho e ter mais tempo hábil para tomar decisões.
A capacidade de decisão também é fundamental para uma condução segura, já que no trânsito enfrenta-se situações diferentes a cada instante e é preciso estar preparado para elas. Numa ultrapassagem por exemplo, ao decidir fazer a manobra, ela deve ser executada com firmeza e rapidez, nos limites de velocidade. Já em cruzamentos, deve-se diminuir a velocidade e redobrar a atenção, mesmo se estiver na preferencial. Nunca exceda as suas habilidades ou a capacidade de sua motocicleta, pois isso pode aumentar as chances de imprevistos. É importante manter uma velocidade condizente com o percurso e o pavimento e usar a técnica de condução adequada com o local, o momento e as condições do trânsito.


Inspeção diária na motocicleta

Fazer uma vistoria na motocicleta diariamente antes de utilizá-la é fundamental para garantir uma pilotagem segura, principalmente antes de viagens e pegar a estrada. Em alguns percursos, nem sempre há assistência mecânica, por isso, é importante que a moto esteja em condições ideais de funcionamento antes de sair de casa. Com a revisão de apenas alguns itens, é possível prevenir problemas em comandos e manter as peças e acessórios em ótimo estado. Para lidar com estas situações, os instrutores de pilotagem e os engenheiros da Honda selecionaram uma série de dicas que auxiliam na manutenção da motocicleta.
A revisão completa de diversos componentes leva poucos minutos e deve ser feita, preferencialmente, com o motor em funcionamento para verificar ruídos estranhos, vazamentos ou parafusos soltos. Essa prática diária assegura excelente conservação da motocicleta.


  Pneus e Rodas

Usar pneus em perfeitas condições garante um deslocamento seguro. Por isso, antes da pilotagem, é aconselhável conferir se a calibragem está de acordo com as especificações do Manual do Proprietário. Se for trafegar com garupa, por exemplo, o pneu traseiro deve receber pressão maior, especificada no Manual do Proprietário, para compensar o peso extra. Outra dica é observar a presença de objetos presos, como cacos de vidro e pedras, e verificar se algum raio da roda está quebrado, pois pode perfurar a câmara de ar.

  Comandos e Cabos

As folgas dos pedais dos freios dianteiro e traseiro, bem como a da alavanca da embreagem, devem estar reguladas com a medida média de 20mm. Também é importante fazer o check-up da regulagem e lubrificação dos cabos de embreagem, do acelerador e do sistema de freios.

  Freios

Os sistemas de freios tem que estar devidamente regulados e lubrificados. Se o freio for hidráulico, deve-se ainda verificar semanalmente o nível do fluido que, se estiver abaixo do mínimo estipulado, pode sinalizar vazamento ou desgaste excessivo da pastilha.

  Luzes e Parte Elétrica

Durante a inspeção, é importante observar se todas as luzes (de freio, piscas, lanterna, farol e painel) estão funcionando. Qualquer problema em um desses equipamentos é considerada infração média, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, com penalidade na carteira de habilitação e multa.

  Filtros de óleo e de ar

Deve-se atentar também para a troca do filtro de óleo e limpeza do filtro de ar. Para não comprometer a lubrificação do motor, o primeiro deve ser limpo ou substituído de acordo com a tabela de manutenção do Manual do Proprietário de cada modelo. Já o filtro de ar, por reter muitas impurezas, tem de ser limpo periodicamente (e substituído quando necessário) para evitar desgaste prematuro dos anéis e cilindros do motor. Se o mesmo for de espuma, é necessário lavar com querosene e reaplicar óleo específico ou de motor, espremendo para tirar o excesso.

  Óleo e Combustível

Para manter o bom funcionamento do motor, é recomendada a verificação diária do nível do óleo lubrificante do motor. Se estiver abaixo do nível recomendado, deve-se preencher ou efetuar a troca completa, conforme a necessidade, sempre seguindo os procedimentos descritos no Manual do Proprietário. Lembre-se também de verificar o nível do líquido de arrefecimento, caso a motocicleta seja dotada de sistema de arrefecimento líquido. É importante também verificar se o combustível está chegando normalmente ao carburador ou corpo de injeção.

  Corrente

Para que o sistema de corrente, coroa e pinhão não seja prejudicado após a utilização em estradas de terra, ele deve ser lavado e lubrificado. Caso esteja solto ou tencionado, basta ajustar a folga de acordo com as especificações descritas no Manual do Proprietário.

  Bateria

No caso de bateria não selada, é necessário verificar o nível da água e conferir se os terminais estão oxidados, limpando-os, posteriormente, com uma escova e com uma solução de água e vinagre.
Para ter certeza de uma viagem segura, é importante que todos esses cuidados em relação a cada componente da motocicleta sejam observados e que o motociclista leve consigo um kit extra, composto de jogo básico de ferramentas, câmara de ar, lâmpada de farol e da lanterna traseira para o caso de qualquer imprevisto. É importante lembrar que, sempre que surgirem dúvidas, o melhor a fazer é consultar o Manual do Proprietário ou a rede de concessionárias Honda.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

BMW apresenta dois scooters de alta cilindrada no Salão de Milão


Scooters de alta cilindrada no Salão de Milão
C 600 Sport e C 650 GT têm motor de 647 cm³ e 60 cv de potência.


A BMW apresentou na Itália, durante a abertura para a imprensa do Salão de Milão, seus dois aguardados scooters de alta cilindrada com conjunto similar, mas com características e público alvo diferentes. A principal feira de motos do planeta ocorre de 10 a 13 de novembro para o público. C 600 Sport e C 650 GT estão equipados com novo motor de dois cilindros e 647 cm³ da BMW que é capaz de alcançar potência máxima de 60 cv a 7.500 rpm e 6,73 mkgf a 6.000 rpm.
 
BMW C 650 GT e C 600 Sport

Ambos scooters possuem sistema de câmbio automático do tipo CVT (Continuously Variable Transmission, ou seja, transmissão continua variável, em português). De acordo com a BMW, estas novidades foram produzidas para atender a demanda atual e futura de mobilidade, se enquadrando no conceito “Urban Mobility” da marca. A versão C 600 Sport possui caráter mais esportivo enquanto o C 650 GT é mais luxuoso e destinado a viagens. O Sport possui uma postura mais ativa do motociclista, ao passo que o GT é mais confortável, inclusive, com encosto para as costas do condutor. Visualmente, os scooters também diferem apresentando faróis dianteiros diferentes e carenagens específicas. Ambos possuem tanque com capacidade 16 litros e vêm equipados com freios ABS.
C 650 GT tem espaço para dois capacetes sob o assento
 
O painel é de LCD e os scooters apresentam espaço para bagagens embaixo do banco, contudo, na versão GT o compartimento é maior alcançando 60 litros, o que possibilita acomodar dois capacetes fechados. Aquecedor de manoplas e rodas de rodas de 15” polegadas também são de série.
Painel do C 600 Sport é de LCD
 BMW renova a naked F 800 R e produz versão especial da R 1200 GS
A marca alemã também apresenta em Milão a naked F 800 R, que recebeu novas cores e passou por um leve face-lift e uma versão especial da R 1200 GS, a Rallye.

BMW F 800 R recebeu um leve face-lift

BMW R 1200 GS Rallye

sexta-feira, 13 de abril de 2012

LANÇAMENTO B-KING 2012

Estilo como nenhum outro. Desempenho como nenhum outro. A nova B-King é a moto conceito que se tornou realidade. Dos instrumentos abrangente até o mais pequeno parafuso, tudo nesta super máquina reflete desempenho, estilo e qualidade.

“A B-King é a moto naked mais potente de todo mundo!”

A força da B-King e sua personalidade brilham através de seu torque muscular e uma resposta do acelerador emocionante. Seu avançado motor e componentes eletrônicos espremem cada gota de desempenho do combustível para proporcionar o máximo de desempenho em qualquer regime de rotação. Com o distinto DNA da Suzuki correndo pelas suas veias, ela tem as especificações para combinar seu estilo poderoso com uma agilidade surpreendente e incrível poder de parada com seus freios de montagem radial.

“É a coisa mais absurda em desempenho e motor!” 




quarta-feira, 4 de abril de 2012

TESTE BMW K1600 GTL

A proposta alemã para uma moto turismo é diferente do que os americanos desenvolveram e que os japoneses procuraram melhorar. A proposta básica é simples: tudo e um pouco mais para conforto e desempenho em estradas. Só que os alemães da BMW incluíram nesta receita um pouco mais de esportividade sem abrir mão de todo o resto. Na K 1600 GTL é assim, tanto quanto já era na K 1300 GT, mas agora tudo superlativo, com muito mais conforto, muito mais performance e também muito mais peso por causa de um motorzão de seis cilindros em linha.
A BMW K 1600 GTL lançada na África do sul em 2011 reúne importantes conquistas tecnológicas num só produto 
Sabe aquela sensação de andar numa limusine? Pense em alguma coisa que possa ter numa moto e provavelmente você encontrará nesta classe de motocicleta – touring – mas que algumas delas vão um pouco além e formam uma superclasse de moto que poderia ser denominada como supertouring. Junto com a BMW K 1600 GTL estão a Honda Goldwing, a Kawasaki Concours e a Harley-Davidson Ultra-Classic Electra Glide também.

Sabe aquela sensação de andar numa limusine? Pense em alguma coisa que possa ter numa moto e provavelmente você encontrará nesta classe de motocicleta – touring – mas que algumas delas vão um pouco além e formam uma superclasse de moto que poderia ser denominada como supertouring. Junto com a BMW K 1600 GTL estão a Honda Goldwing, a Kawasaki Concours e a Harley-Davidson Ultra-Classic Electra Glide também.
Naturalmente estas motos quase artesanais são feitas para uma raríssima classe de clientes. Em 2011, por exemplo, houve praticamente um empate entre Honda e BMW, mas nos dois primeiros meses de 2012 a BMW parece ter conquistado a preferência dos consumidores. Na realidade, isso ainda pode ser fruto da tragédia do tsunami do ano passado no Japão, que paralisou a produção da Honda. Este é um universo de 117 motos vendidas em 2011: 57 BMW K 1600 GT/GTL e 60 Honda Goldwing GL 1800.
Exclusividade total, daquelas que todos param para olhar mesmo. É esta moto que traz uma extensa lista de equipamentos e funcionalidades e que há pouco mais de um ano foi apresentada mundialmente pela BMW.  Naquela ocasião já se verificou que a fábrica havia adicionado muita tecnologia no projeto. O farol adaptativo foi incorporado a outras características técnicas presentes nesse modelo como a suspensão ativa ESAII, controle de tração e o ABS de última geração.
Há quem se pergunte: uma moto deste tamanho e com todas estas funcionalidades, equipamentos e tecnologia, não seria melhor ter um carro de luxo? A resposta só pode ser dada após andar na moto. É provável que as respostas sejam apenas duas: ela reúne o melhor dos dois mundos ou o pior dos dois mundos. Que mundos? Dos carros e das motos. Na verdade a BMW K 1600 GTL tem tantos detalhes teconológicos para serem mostrados, que decidimos abordá-los separadamente em outra reportagem para que sejam melhor compreendidos.

Na Cidade
* * * * *
Ela é pesada. Uma moto para se dar bem na categoria turismo tem que oferecer conforto e acaba por ser assim. Muito equipamento deve ser transportado e por isso demanda mais massa. No trânsito o peso é sensível, tanto em baixa velocidade quanto nas manobras de garagem ou no estacionamento. Porém com alguma velocidade já se percebe uma maneabilidade acima do normal para uma moto desse porte e isso passa muita confiança. O guidão largo precisa de espaço maior para passar e as malas laterais demandam cuidado também. Mas mantendo atenção a esses detalhes andar com a K 1600 GTL na cidade não é tão difícil quanto pode parecer. A ciclística é muito bem resolvida e com a suspensão Duolever na dianteira a geometria não se altera nas frenagens e isso dá mais confiança para fazer as manobras rápidas, necessárias na cidade.

Na Estrada
* * * * *
O enorme conforto e performance do motor torna tudo melhor nas estradas. Mostra que foi para isso que ela foi projetada e não importa a condição da rodovia. Desde o asfalto liso e bem tratado de uma AutoBahn até uma estrada vicinal que te leva a uma fazenda no interior. Há vários modos de seleção para a suspensão que tem sempre uma opção para oferecer uma pilotagem confortável e de fato adaptada ao piso e condição de carga da moto. Assim a melhor configuração de suspensão pode ser selecionada para maior segurança e dirigibilidade, qualquer que seja a condição da estrada. Tudo isso sem tirar a mão do guidão porque, com o controle multi-função no punho esquerdo, se muda as opções do painel para todas as funções da eletrônica da moto, desde o sistema de som via bluetooth até a seleção de aquecimento dos bancos ou das manoplas, passando pela configuração de conforto na suspensão, carga e esportividade do motor.

Analise Técnica

Essa moto tem uma coleção de dispositivos e recursos técnicos que se destacam como grandes inovações, resultado de muitos anos de pesquisas em novas tecnologias. A BMW é o primeiro fabricante a utilizar massivamente um sistema integrado de administração veicular para motocicletas. O sistema Can Bus – um protocolo de comunicação serial que suporta em tempo real o controle distribuido e multiplexado hierarquicamente, em camadas para uso em veículos automotores. Foi desenvolvido pela Bosch e começou a ser usado nos automóveis BMW nos anos 80. Foi normatizado pela ISO (11898) em 1994 e foi introduzido nas motocicletas, inicialmente pela Ducati 999 em 2002 com um sistema de dois fios. Nas BMW R 1200 GS, desde 2004 passou a ser amplamente utilizado com um único fio. A moto deste teste conta com inúmeros sensores, chaves e componentes elétricos ou eletrônicos interconectados. Esse sistema é que permite gerenciar e integrar tanta informação para que o piloto possa, por exemplo, modificar a curva de torque do motor e a resposta do acelerador de acordo com a seleção do modo de ajuste da suspensão.